Greve dos técnicos de emergência pode afetar resposta do INEM

A greve começou as 00:00 e termina às 24:00 desta sexta-feira. Além da revisão da carreira e melhores condições de trabalho, os técnicos de emergência pré-hospitalar exigem também salários dignos e abertura de concursos para fixar profissionais.

Rui Lázaro explica que os motivos são os que têm vindo a ser reivindicados pela estrutura sindical e que se mantêm sem resposta, “apesar da reunião de julho onde foram assumidos compromissos” pela tutela.

“Continuamos sem data para iniciar o processo de revisão da carreira, o que tem trazido transtornos à emergência médica, e a nossa elevada taxa de abandono está manifestada no concurso que está a correr e cujos candidatos já estão a um quarto das vagas em aberto”, afirmou o responsável, acrescentando: “Isto prova por si só a fraca atratividade da carreira e a necessidade de revisão”. Segundo o sindicato, o INEM só dispõe de 950 técnicos, quando precisaria de, pelo menos, 1400.

Segundo o STEPH, o Acordo Coletivo de Carreira Especial, cujo processo negocial ficou concluído em 2018, está ainda por publicar passados três anos.

Além deste acordo coletivo, o sindicato aponta a perseguição de trabalhadores, a formação dos técnicos – “que deveria demorar seis meses e volvidos cinco anos continua por concluir” – e os equipamentos das ambulâncias.

SO/LUSA

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