Estado deve às empresas farmacêuticas mais de 800 milhões de euros

Em fevereiro de 2017, a dívida global dos hospitais públicos às empresas farmacêuticas, em medicamentos e diagnósticos in vitro, era de 844,60 milhões de euros

Em fevereiro a dívida total do Estado à Indústria Farmacêutica registou um aumento de 4,5%, 36,6 milhões de euros), face a janeiro, segundo dados da Associação Portuguesa Da Indústria Farmacêutica (APIFARMA).

Por sua vez, da dívida total, que representa o saldo da dívida no último dia do mês em causa, 597,9 milhões de euros dizem respeito a dívida vencida, assinalando assim uma subida de 6,3%, mais 35,6 milhões de euros, em relação a janeiro deste ano.

Do montante em dívida, quase 300 milhões de euros correspondem a fornecimentos efetuados por empresas de dispositivos médicos..

O agravamento é também confirmado pelo relatório da execução orçamental de fevereiro, da Direção Geral do Orçamento (DGO), sendo que os pagamentos em atraso aumentaram em média 27.2 milhões de euros por mês, contando apenas com os números dos hospitais EPE (entidades públicas empresarias).

Em geral, os dados da síntese de execução orçamental de fevereiro revelam um crescimento dos gastos de 43,4 milhões de euros, em dívida. De acordo com a DGO, as despesas devem-se, maioritariamente, a fornecimentos e serviços externos (6,2%), despesas com pessoal (4,8%) e aquisição de bens (14,4%) e ainda à despesa relacionada com fornecimentos e serviços externos, da qual os técnicos da DGO destacam o aumento dos encargos com os Hospitais em Parceria Público-Privada (PPP) (18,7%).

Tanto a dívida total, como a dívida vencida do Serviço Nacional de Saúde aumentaram no mês de fevereiro de 2017, com  o ritmo de crescimento da dívida nos dois primeiros meses do ano a ultrapassar largamente  a média mensal de crescimento registada desde Janeiro de 2016, que foi de 30 milhões de euros/mês.

a tendência de crescimento, que se registou ao longo de todo o ano passado, a uma média de 30 milhões de euros mensais se manteria em janeiro. O que se veio a verificar, tendo-se mesmo verificado um ritmo de crescimento de dezembro de 2016 para janeiro de 2017 superior ao ritmo histórico dos momentos de subida, com a dívida vencida a crescer 69 milhões de euros.

a tendência de crescimento, que se registou ao longo de todo o ano passado, a uma média de 30 milhões de euros mensais se manteria em janeiro. O que se veio a verificar, tendo-se mesmo verificado um ritmo de crescimento de dezembro de 2016 para janeiro de 2017 superior ao ritmo histórico dos momentos de subida, com a dívida vencida a crescer 69 milhões de euros em janeiro e 36.6 milhões de euros  em Fevereiro.

APIFARMA/SO/CS

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