23 Jan, 2018

Escola de Lisboa recebe Kit Salva-Vidas

A iniciativa da Fundação Portuguesa de Cardiologia, em parceria com a Senilife e os hipermercados Jumbo entregou, esta manhã, o primeiro Kit Salva-Vidas na Escola Secundária Maria Amália Vaz de Carvalho, em Lisboa.

Todos os anos, 10 mil pessoas em Portugal são vítimas de morte súbita cardíaca, situação que faz 20 mil vítimas por dia em todo o mundo. Sensibilizar adultos e crianças para este tema e, ao mesmo tempo, formar equipas e disponibilizar equipamentos e conhecimentos necessários para dar resposta a uma paragem cardiorrespiratória são os objetivos do Projeto Salva-vidas, uma iniciativa da Fundação Portuguesa de Cardiologia, em parceria com a Senilife e os hipermercados Jumbo, que vai entregar o primeiro Kit Salva-Vidas, hoje, pelas 10h30, na Escola Secundária Maria Amália Vaz de Carvalho, em Lisboa.

Lançada em março de 2017, esta campanha pública, e de âmbito nacional, apresenta uma mecânica simples: nas parafarmácias “Saúde e Bem-Estar” dos hipermercados Jumbo que participam na iniciativa podem ser adquiridas Pulseiras Salva-vidas, pelo valor simbólico de 2€. Por cada grupo de 1500 vendidas as entidades promotoras do projeto oferecem um kit salva-vidas a uma entidade identificada desde o início das vendas das referidas pulseiras.

A primeira entidade a receber este Kit é uma escola, o que vai ao encontro da recomendação da Organização Mundial de Saúde, que defende que as técnicas de suporte básico de vida devem ser ensinadas às crianças em idade escolar, a partir dos 12 anos. Ao ter esta formação nas escolas, existe um “efeito multiplicador” que pode aumentar a taxa de sobrevivência. Quanto mais cedo se inicia esta formação, mais sustentável ela será.

Composto por um desfibrilhador com reanimação de alta qualidade e respetiva formação em Suporte Básico de Vida com Desfibrilhação Automática Externa e primeiros-socorros, este kit pode de facto salvar vidas. Não só o desfibrilhador é um dos instrumentos mais eficazes de combate a esta problemática, existindo, no nosso país, apenas cerca de um para cada 10 mil habitantes, como são ensinadas técnicas de Suporte Básico de Vida (SBV), uma vez que uma reanimação cardiorrespiratória de alta qualidade aumenta em 2.72 vezes a probabilidade de sobrevivência do doente, sem sequelas. E tendo em conta que o cérebro apenas sobrevive 3-5 minutos, sem oxigénio, ao final de cinco minutos sem assistência a vítima tem apenas 50% de probabilidade em sobreviver.

Fonte: Comunicado de imprensa

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