7 Dez, 2018

Doentes nas urgências aumentam mais de 30% em dezembro

"Tantos doentes a mais são tratados com o mesmo número de internistas, sem qualquer compensação adicional, mantendo a qualidade assistencial”, explica João Araújo Correia, presidente da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna.

A Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI) assinala em dezembro, pela primeira vez, o Mês da Medicina Interna, com o objetivo de destacar a importância desta especialidade médica no contexto hospitalar. Esta iniciativa insere-se nas comemorações do 67º aniversário da SPMI.

“Em dezembro, os Serviços de Medicina Interna têm de responder ao aumento das necessidades de internamento do Serviço de Urgência, que aumentam a sua lotação em mais de 30 por cento”, garante João Araújo Correia, presidente da SPMI.

E acrescenta que “o doente agudo grave ou menos grave, e o que é portador de doença crónica descompensada, todos recorrem ao Serviço de Urgência do hospital, onde se sentem seguros e confiantes nas mãos dos internistas. Mesmo em dezembro, quando as doenças se multiplicam, a Medicina Interna está sempre lá. Os portugueses podem continuar a contar com a dedicação dos internistas.”

É também em dezembro, no dia 14, que a SPMI assinala o seu aniversário: “Atualmente somos a maior Sociedade Científica Médica Portuguesa (com 2500 sócios) e o nosso crescimento é imparável, com 940 internos em formação”, conclui João Araújo Correia.

A Medicina Interna é já a maior especialidade médica hospitalar, representando 13% do total. A vocação do internista para o tratamento do doente agudo ou crónico complexo faz com que possa trabalhar com qualidade em vários cenários, desde a emergência, à urgência, ao internamento (hospitalar ou domiciliário), às Unidades Intensivas e Intermédias, ou ainda nos Cuidados Continuados e Paliativos.

Comunicado

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