13 Mar, 2018

Campanha de consignação do IRS vai financiar construção de uma casa para doentes deslocados

“Casa Porto Seguro” é o nome do projeto que vai ajudar doentes deslocados e com dificuldades económicas durante as fases de tratamento e recuperação. A iniciativa é da Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL).

A pensar nos doentes que residem longe dos locais onde recebem o seu tratamento, levando à sua deslocação e, por vezes, com poucas condições económicas, a Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL) acaba de lançar uma campanha de angariação de fundos através da consignação do IRS.

Os fundos desta campanha serão revertidos para financiar a construção da “Casa Porto Seguro”, o local onde estes doentes vão receber todo o apoio necessário durante os períodos de tratamento e recuperação. Para consignar o IRS deverá colocar o NIF da entidade que pretende que receba 0,5% do seu IRS no anexo H do modelo 3. No caso da APCL é o 505 945 401.  Esta consignação de IRS é feita do montante que teria que pagar ao Estado, sendo que o seu reembolso será o mesmo. No caso do IVA, que também pode consignar, esse montante irá sair do valor que iria ser creditado no seu saldo de IRS.

“Para muitos doentes os tratamentos que necessitam só podem ser feitos em hospitais centrais, o que obriga à sua deslocação a Lisboa. Por vezes precisam de permanecer meses, sobretudo quando submetidos a transplante, e muitos deles não têm familiares ou amigos com quem possam ficar quando têm alta. Nestes casos, a casa que a APCL pretende disponibilizar e irá permitir o seu acolhimento e o de um acompanhante, em condições de conforto e dignidade contribuindo assim para amenizar o período difícil que atravessam”, afirma Manuel Abecassis, hematologista e presidente da APCL, citado em comunicado.

A “Casa Porto Seguro” fica na rua Dom Luís de Noronha, num edifício cedido pela Câmara Municipal de Lisboa, a 1 km do Instituto Português de Oncologia e a 2km do Hospital de Santa Maria, as duas Unidades de Transplante de Medula óssea de Lisboa e o grande objetivo é conseguir albergar 16 pessoas (8 famílias) de cada vez.

COMUNICADO/SO

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