7 Nov, 2023

A IA é “um auxílio” e “não vai substituir os profissionais de saúde”, diz investigador

Arlindo Oliveira é um dos oradores do 10th Beyon MEd, que começa hoje e termina na próxima sexta-feira, na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa. Vai falar sobre “Novas Tecnologias em Educação Médica”.

“A formação da área da Estatística, Matemática e inteligência artificial (IA) são cada vez mais importantes e devem fazer parte do curriculum médico.” As palavras são de Arlindo Oliveira, professor do Instituto Superior Técnico e um dos oradores do 10th Beyond MEd.

Em entrevista ao SaúdeOnline, o docente e investigador lembra que as tecnologias são um “auxílio” à atividade dos profissionais de saúde, nomeadamente nos meios complementares de diagnóstico e terapêutica ou em especialidades como Cardiologia e Neurologia.

Na sua intervenção, Arlindo Oliveira quer mostrar aos alunos de Medicina como devem estar atualizados sobre o que se passa no mundo tecnológico. “Faz sentido que se venha a ter uma disciplina dedicada a esta área, nomeadamente na Imagem e Diagnóstico; entretanto, podem sempre apostar em formações que vão surgindo e procurarem estar atentos às novidades.”

Questionado sobre possíveis riscos associados às novas tecnologias, principalmente à IA, o docente considera que não é preciso ter medo deste novo mundo. “As novas tecnologias, e a própria inteligência artificial, não vão substituir os profissionais de saúde. No caso específico da IA, seguramente isso não vai acontecer nos próximos anos.”

MJG

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