A requalificação das instalações do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia-Espinho e a construção do Centro Pediátrico do Centro Hospitalar de São João, no Porto, fazem parte do investimento previsto pelo Ministério da Saúde para 2019.
A bastonária da Ordem dos Enfermeiros defendeu ontem que o aumento de verbas para o SNS, na proposta de Orçamento do Estado, é de apenas 200 milhões de euros, o que significa uma diminuição da percentagem do PIB.
O Governo compromete-se a rever a lista de utentes atribuída a cada médico de família quando for alcançada a cobertura de 99% de utentes com médico atribuído. Os sindicatos médicos dizem que é a proposta de Orçamento é “meramente eleitoralista”.
Onze hospitais públicos vão ter um novo modelo de financiamento que passa por responsabilizar os gestores mediante o seu desempenho, enquanto outras unidades menos eficientes vão ser acompanhadas por peritos em gestão hospitalar.
Subida representa um aumento de 5% face a este ano. Contudo, orçamento do SNS sobe menos: 2,3% (201 milhões).
Nem nos anos da crise valor, em percentagem do PIB, foi tão baixo como em 2018, apesar de as verbas, em valor absoluto, terem aumentado. Dívidas em atraso encarecem a aquisição de bens e serviços e são um entrave ao crescimento do orçamento do SNS.
Em reação ao anúncio por parte do Governo da criação de uma estrutura de missão para vigiar o orçamento da saúde, o Presidente da Secção do Norte da Ordem diz que “bastava ter um Ministério das Finanças e uma secretaria de Estado da Saúde”.
O ministro da Saúde afirma que ainda é prematuro, em junho, fazer previsões públicas sobre o orçamento do seu Ministério para o próximo ano, mas acredita que haverá mais dinheiro para a saúde
