23 Ago, 2022

Duas pessoas morreram após transfusões de sangue em 2021

Apenas um dos óbitos se deveu a um erro, continuando assim o Instituto Português do Sangue e da Transplantação a apelar à dádiva de sangue.

Em 2021, morreram duas pessoas após terem sido submetidos a transfusão de sangue. A informação consta do ‘Relatório de Atividade Transfusional e Sistema Português de Hemovigilância 2021’, do Instituto Português do Sangue e da Transplantação.

Apenas um dos óbitos se deveu a um erro, o outro decorreu de uma reação adversa. Foi, contudo, detetada mais uma reação hemolítica aguda imune “com imputabilidade demonstrada”, mas que teve “recuperação total”.

Num ano em que foram contabilizadas 273 reações adversas em recetores, os vários erros reportados mais frequentes estiveram associados a administração da unidade errada (8), a uma identificação incorreta do doente (7) e a uma administração do grupo sanguíneo errado (5).

No relatório alerta-se ainda para “inversão da tendência da diminuição do número de dadores e de dádivas de sangue que se registava em Portugal desde 2008”.

Um total de mais de 204 mil dadores deram sangue no ano passado, resultando em mais de 310 mil dádivas: 83,08% dos indivíduos aqui considerados eram dadores regulares, enquanto os restantes 16,92% doaram pela primeira vez.

Destes, 18 tinham sido diagnosticadas com Hepatite C, 15 com HIV e outras seis com Hepatite B. Foram ainda recusadas quase 57 mil dádivas (56.892), por causa de baixos níveis de hemoglobina (10.988), viagens (4.166), comportamentos de alto risco (2.935) e síndrome gripal (1.016).

LUSA

 

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