Novo centro de saúde de Mafra vai custar 2,9 milhões de euros

As novas instalações, que se estima estarem concluídas em junho de 2018, vêm substituir as que pertencem à Santa Casa da Misericórdia, que são antigas e já não têm condições

A Câmara de Mafra decidiu hoje lançar um concurso de 2,9 milhões de euros para a construção de um novo centro de saúde naquela vila.

As novas instalações, que se estima estarem concluídas em junho de 2018, vêm substituir as que pertencem à Santa Casa da Misericórdia, que são antigas e já não têm condições.

O novo centro de saúde vai servir 20 mil utentes, mas tem capacidade para 30 mil dos 65 mil registados em todo o concelho.

O presidente da câmara, Hélder Sousa Silva (PSD), explicou que, além de gabinetes para consultas de saúde, o edifício vai albergar duas Unidades de Saúde Familiar, vai dispor de Serviço de Atendimento Permanente e vai ser a sede da saúde pública concelhia, da Unidade de Cuidados na Comunidade e da Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados.

O investimento vai contribuir para a “redução das desigualdades de saúde, para a promoção da inclusão social através de melhor acesso aos serviços sociais e para aumentar a taxa de cobertura” dos cuidados primários no concelho, refere a proposta, a que a agência Lusa teve acesso.

A empreitada, com um prazo de execução de um ano e quatro meses, está inscrita nos orçamentos municipais de 2017 e 2018, com uma cabimentação de, respetivamente, 1,6 e 1,3 milhões.

A câmara (no distrito de Lisboa) está também a construir um novo centro de saúde para 23 mil utentes das freguesias da Malveira e São Miguel de Alcainça, Venda do Pinheiro e Santo Estêvão das Galés e Milharado, cujas obras deverão estar terminadas em junho de 2017 e estão orçadas em 1,5 milhões de euros.

Ambas as empreitadas vão ser comparticipadas em 50% por fundos comunitários e os restantes encargos são repartidos entre o Estado (70%) e a câmara (30%).

Em julho, a autarquia celebrou com a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo dois contratos-programa, à luz dos quais a entidade regional transfere para a câmara a comparticipação do Estado e a responsabilidade de lançar o concurso para a obra, acompanhar a sua construção e executar os arruamentos, estacionamentos e arranjos exteriores do edifício.

SO/LUSA

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