31 Ago, 2022

Infeções respiratórias aumentam e atingem valores registados antes da pandemia

Assiste-se, em pleno verão, a uma circulação anormal dos vírus da gripe A e de outros vírus que causam infeções pulmonares. INSA desvaloriza.

Em 2022 estão a ser registadas mais queixas respiratórias em Portugal, nomeadamente no período de verão, em comparação com os anos pré-pandémicos. A incidência das infeções respiratórias tem sido medida pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) com base na vigilância epidemiológica de diversos eventos de massas que tiveram lugar nos últimos meses, avança o Público.

O médico de saúde pública e epidemiologista Ricardo Mexia admite que o número de infeções é superior ao de 2019 mas ressalva que a situação atual não é preocupante. Ainda assim, assiste-se a uma circulação anormal dos vírus da gripe A e de outros vírus que causam infeções pulmonares. Esta conclusão foi extraída pela equipa do INSA que monitorizou as queixas de participantes de eventos como o festival BOOM, o Festival Andanças, Vodafone Paredes de Coura ou o Centenário da Peregrinação a Fátima.

Uma das explicações para este aumento das queixas respiratórias em pleno verão pode estar na perda de imunidade provocada pelos confinamentos, o que terá debilitado os sistemas imunitários, tornando-os menos resistentes a infeções por outros vírus que não o SARS-CoV-2.

SO

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