26 Nov, 2020

Hospital do Litoral Alentejano vai ampliar serviço de medicina intensiva

Obras deverão estar concluídas até ao final deste ano, com “a criação de mais quatro quartos com pressão variável que irão aumentar a capacidade de resposta a doentes covid."

O Hospital do Litoral Alentejano (HLA), em Santiago do Cacém (Setúbal), vai ampliar o serviço de medicina intensiva para reforçar a sua resposta à pandemia de covid-19, num investimento de um milhão de euros, até ao final do ano.

As obras de ampliação da unidade estão previstas arrancar em breve e deverão estar concluídas até ao final deste ano, com “a criação de mais quatro quartos com pressão variável que irão aumentar a capacidade de resposta a doentes covid que necessitem de cuidados intensivos”, avançou à agência Lusa a presidente do conselho de administração da Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (ULSLA).

“Estamos empenhados para que, até ao final do ano, a obra esteja concluída, [dotando a ULSLA de] 11 camas de medicina intensiva (nível 03), sendo que, destas, cinco estarão afetas a doentes covid”, adiantou Catarina Filipe.

O investimento de cerca de um milhão de euros, “entre obras e equipamentos”, resulta da “necessidade de aumentar a capacidade instalada no que diz respeito à medicina intensiva”, tendo a ULSLA apresentado um projeto que “foi autorizado pela tutela para fazer crescer este serviço”, explicou.

Além da ampliação do serviço de medicina interna, a ULSLA anunciou ainda a transformação da unidade de cuidados intermédios nível 02 numa unidade covid-19 , a funcionar desde sexta-feira, com capacidade para seis camas com ventilação não invasiva ou alto fluxo, afetas a doentes covid-19.

De acordo com Catarina Filipe, “esta resposta das camas nível 02 está a funcionar desde a última sexta-feira porque houve necessidade de fazer a transformação do serviço que deixou de dar resposta a doentes não covid, transferidos para outra área, ficando afeto a doentes com covid-19”.

Nesta fase, indicou, estão três doentes internados em alto fluxo, na unidade covid-19.

“Os doentes que temos recebido não têm tido necessidade de ventilação invasiva, para a qual só temos uma cama afeta à unidade. Até à presente data tem respondido às nossas necessidades porque efetivamente não temos tido doentes a necessitar de ventilação mecânica”, concluiu.

SO/LUSA

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