Condições de habitação influenciam a saúde mental das famílias

A propósito do Dia Internacional da Família, assinalado a 15 de maio, a UCI, instituição financeira presente na Península Ibérica, Grécia e Brasil, revelou a importância de melhorar as condições das habitações dos portugueses, de modo a prevenir o impacto negativo que a falta da sua manutenção pode trazer a nível mental e físico.

Reconhecendo que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), lares saudáveis são “espaços residenciais que promovem a saúde dos seus moradores, um refúgio que apoio um estado de bem-estar físico, mental e social”, a instituição procura relembrar a importância da saúde familiar ligada às características da casa.

Segundo revela em comunicado, “a configuração de uma casa pode influenciar entre 5 e 20% na saúde mental das pessoas que a habitam”, sendo essencial fornecer conselhos e dicas para que estas possam contribuir para a consolidação do nosso bem-estar e respetiva saúde.

Neste sentido, a importância de manter a temperatura da casa entre os 21ºC no inverno e 26ºC no verão é reforçada, salientando-se o impacto que as baixas ou altas temperaturas podem ter na pressão arterial, frequência cardíaca, infeções ou na génese de problemas respiratórios.

Adicionalmente, a percentagem de humidade também deve ser controlada, devendo estar entre os 40-60%. Do mesmo modo, o ruído é um fator determinante na saúde mental e física da população, uma vez que pode criar problemas de audição, aumentar os níveis de stress e até provocar alterações nos sistemas cardiovascular, endócrino e digestivo.

A presença de ácaros, polén, poeiras, fumos ou poluentes também diminui a qualidade do ar, sendo essencial procurar métodos que resultem na sua filtragem. Ainda, a presença de luz solar também é fundamental para reduzir o cansaço visual e a irritabilidade, além de permitir contribuir para a regulação dos sistemas metabólicos.