7 Mai, 2021

Combater a pobreza é a melhor prevenção para a diabetes, defende APDP

A Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal ressalta o impacto que a falta de condições de vida pode ter na saúde da população portuguesa.

No dia da Cimeira Social da Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia, 7 de maio, a Associação Portuguesa dos Diabéticos de Portugal (APDP) reforça o risco causado pela pobreza na degeneração da saúde dos portugueses, salientando-se a necessidade de proporcionar melhores condições de vida aos que se encontram em situações mais vulneráveis.

Segundo explica, em comunicado, o presidente da APDP, José Manuel Boavida, “garantir condições de habitação e de transporte condignas, emprego e salários justos são fatores críticos do combate à diabetes e à grande maioria das doenças crónicas a par do acesso a uma alimentação adequada e oportunidades para a prática de atividade física”.

Junto com a Federação Internacional da Diabetes – Região Europeia (IDF Europa), a APDP procurou reafirmar, no âmbito desta Cimeira, o impacto que a oferta de melhores condições laborais, sociais e económicas pode ter na melhoria da qualidade de vida e do nível de saúde da população nacional.

“Estudos já evidenciaram que a baixa escolaridade e fatores sociais como desemprego, baixos salários ou o isolamento social influenciam o número de pessoas diagnosticadas com diabetes”, reforça José Manuel Boavida.

Assim, o presidente conclui que é essencial, especialmente no atual contexto marcado pela situação pandémica, “desenvolver programas efetivos de combate à diabetes, fazendo a diferença na vida das pessoas”. O especialista acaba por reforçar, ainda, o papel da APDP “enquanto instituição nascida para “proteger os pobres”: “atuar junto dos mais desfavorecidos, porque é principalmente junto desta população que a diabetes mais cresce”.

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