Angola quer certificação como país livre de dranculose
A dranculose é uma doença dolorosa e debilitante, transmitida através da ingestão de água estagnada contaminada com pulgas portadoras de larvas infeciosas
O Governo angolano está a preparar o processo de certificação de país livre da dranculose, doença debilitante provocada pela ingestão de água estagnada, uma vez que não há casos confirmados no país, informou, ontem, o Ministério da Saúde.
De acordo com a mesma informação, Angola está identificada epidemiologicamente pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como um dos países africanos sem casos confirmados da doença, tendo solicitado apoio técnico para a obter a certificação para a erradicação da dranculose.
A dranculose é uma doença dolorosa e debilitante, transmitida exclusivamente através da ingestão de água estagnada de lagos, charcos e poços abertos, contaminada com pulgas portadoras de larvas infeciosas do verme da Guiné, que na maturidade chegam a atingir um metro de comprimento, e foi notificada, em 2015, em apenas quatro países.
Os casos foram notificados no Chade (4), na Etiópia (3), no Mali (5) e no Sudão do Sul (5), o que a OMS considera uma redução significativa de casos no mundo e no continente.
Luanda irá receber hoje um seminário para jornalistas, organizado pela Comissão Internacional de Certificação para a Erradicação da Dranculose, para maior conhecimento sobre a doença.
O documento sublinha que o continente africano tem vindo a fazer esforços para a redução do número de casos de dranculose e alcançar a Certificação de Erradicação da doença.
LUSA/SO