21 Abr, 2021

Vacinação em massa exige a contratação de mais 1700 profissionais

O objetivo da task force é vacinar pelo menos cem mil pessoas por dia, o que requer um reforço dos profissionais destacados.

Segundo as últimas estimativas, é necessário contratar mais de 1700 profissionais de saúde para corresponder às exigências do plano de imunização nacional contra a covid-19. A partir do início de maio, serão vacinadas, em média, cerca de cem mil pessoas por dia em Portugal.

Elaborada pelas administrações regionais de saúde (ARS) e pelos agrupamentos de centro de saúde (ACES) em conjunto com a task force, a última avaliação realizada no âmbito do plano de vacinação indicou que a contratação de cerca de mil enfermeiros, 140 médicos e 570 auxiliares será essencial para reforçar a força de trabalho presente nos centros de vacinação contra o novo coronavírus. Recorde-se que ainda estão em falta os números finais de uma ARS.

A nível nacional e tendo em conta estas estimativas, calcula-se que, para assegurar a campanha de vacinação rápida e em grande escala, serão necessários um total de 500 médicos e 2500 enfermeiros entre os que serão mobilizados dos vários centros de saúde e os que serão contratados.

Segundo esclarece o Ministério da Saúde em resposta enviado ao Público, “o número de profissionais a recrutar será o que se mostre necessário”. O gabinete liderado por Marta Temido reforçou que ainda no âmbito das medidas excecionais estabelecidas no início da pandemia, “os órgãos máximos de gestão continuam a poder celebrar contratos de trabalho a termo resolutivo incerto”.

Além deste mecanismo, alguns dos profissionais de saúde que vão contribuir para o reforço da imunização da população portuguesa contra o SARS-CoV-2 virão do Serviço Nacional de Saúde (SNS), através de instrumentos de mobilidade ou do recurso a trabalho suplementar.

“É importante dizer que esse reforço é um reforço em cima de uma utilização dos cuidados primários de saúde de cerca de 20% dos seus profissionais”, referiu o coordenador da `task force´ de vacinação, Gouveia e Melo, ao assegurar que o plano de vacinação “não esgotou todos os profissionais dos cuidados primários de saúde”.

SO

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