Governo e sindicatos de enfermeiros voltam hoje às negociações
Objetivo é tentar chegar a um acordo sobre reivindicações da classe que já levaram a greves que resultaram numa requisição civil.
Objetivo é tentar chegar a um acordo sobre reivindicações da classe que já levaram a greves que resultaram numa requisição civil.
O Sindicato dos Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica (STSDT) manifestou ontem "indignação” com a aprovação pelo Governo do decreto-lei das transições e grelha salarial sem acordo dos sindicatos e pede a intervenção do Presidente da República.
O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) acusou a ministra da Saúde de dizer "inverdades" sobre o descongelamento das progressões na carreira dos enfermeiros.
A Federação Nacional do Sindicatos dos Enfermeiros (FENSE) anunciou hoje a exclusão dos dois sindicatos afetos à CGTP da negociação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) em curso com o Ministério da Saúde, acusando-os de inquinar as conversações.
Sindicato dos Enfermeiros recusa-se a negociar "fragmentos de contrapropostas" e acusa governo de não querer negociar acordo coletivo de trabalho. Prazo limite para as negociações termina na próxima semana.
Depois da reunião de quinta-feira com o ministério, mantém-se o impasse na maioria das questões. Secretário-geral do SIM garante que o processo negocial continua.
O Sindicato Independente dos Médicos exige que o Ministério da Saúde retome as negociações com os médicos, lamentando que desde a última greve em novembro não tenha havido qualquer contacto do Governo.
O ministro da Saúde prometeu hoje "diálogo e máxima tolerância" com as greves anunciadas no setor, mas avisou que haverá "firmeza" nas negociações porque a capacidade do país "não é infinitamente elástica", apelando ao "bom senso" dos sindicatos.
O documento vai incidir no financiamento e na fixação de preços de medicamentos e outras tecnologias de saúde, na partilha de informações e na elaboração de documentos nesta área