Sesimbra: contrato para nova Unidade de Saúde Pública
O Secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado, preside à cerimónia de assinatura do contrato-programa entre o Ministério da Saúde e a Câmara de Sesimbra, que terá lugar às 12h30 de terça-feira, no Auditório Conde Ferreira, para construção de nova Unidade de Saúde Pública
A Câmara de Sesimbra e o Ministério da Saúde assinam na terça-feira um protocolo para a instalação de uma nova Unidade de Saúde Pública, financiada em 900 mil euros pela tutela, cabendo eventuais custos adicionais ao município.
Segundo revelou à agência Lusa a vice-presidente da Câmara de Sesimbra, Felícia Costa, “a autarquia cede ao Ministério da Saúde um edifício na Rua Aníbal Esmeriz, perto do atual Centro de Saúde, por um período de 50 anos, onde irá funcionar a parte mais importante do futuro Centro de Saúde – atendimento de doentes e serviços administrativos”.
“Conforme prevê o protocolo, o Ministério da Saúde atribui-nos uma verba de 900 mil euros para a elaboração do projeto, execução e fiscalização da obra. Tudo o que for para além deste montante – e estamos convictos de que o custo do novo centro de saúde vai ser superior – será suportado pela autarquia”, acrescentou.
Segundo uma nota de imprensa da Câmara de Sesimbra, a futura unidade de saúde de Sesimbra, que só deverá estar concluída em 2021, vai ter um outro espaço, no antigo dispensário, na Rua Amélia Frade, que é propriedade do Ministério da Saúde e que irá acolher as “unidades de cuidados continuados e recursos de assistência partilhada”.
Esta solução para a futura unidade de Saúde de Sesimbra surgiu como alternativa a uma proposta anterior da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), que pretendia a construção de um novo edifício no terreno do antigo dispensário, mas essa proposta não foi bem aceite pela autarquia, por se tratar de um “espaço longe do centro da vila, afastado de transportes, estacionamento, comércios e serviços, e de acesso difícil, sobretudo para a população mais idosa”.
A Câmara de Sesimbra e o Ministério da Saúde acabaram, no entanto, por encontrar uma solução que mereceu o acordo das duas partes, e que será ratificada esta terça-feira através da assinatura do respetivo contrato-programa.
A vice-presidente da Câmara de Sesimbra apela, no entanto, ao Ministério da Saúde para que prepare devidamente a afetação dos meios humanos necessários ao bom funcionamento da futura unidade de saúde, “para que não se verifique o mesmo que tem acontecido com outros equipamentos de saúde do país, que, depois de concluídos, não podem abrir portas devido à falta de recursos humanos”.
LUSA/SO/CS