31 Mai, 2017

RESPIRA alerta para os malefícios do tabaco na saúde da mulher

No Dia Mundial Sem Tabaco, a Associação RESPIRA alerta a população para os malefícios do tabaco na saúda da mulher, nomeadamente no desenvolvimento de doenças cardiovasculares, vários tipos de cancro e da Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC)

O consumo de tabaco está a aumentar em Portugal, sobretudo entre as mulheres. Segundo um Estudo do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (2013), existe uma clara evidência da subida da prevalência de hábitos tabágicos, tanto na Região de Lisboa e Vale do Tejo, como na Região Centro.

“Fumar é a primeira causa evitável de doença e morte prematura nos países desenvolvidos. O tabagismo é um grave problema de saúde pública, representa elevados gastos para o serviço nacional de saúde e é responsável pela diminuição da qualidade e duração de vida do fumador e de todos aqueles que se encontram expostos ao fumo passivo.

Aproveitamos esta data para reforçar os malefícios do tabaco, sobretudo nas mulheres, que, dado a sua condição natural, acabam por sofrer consequências mais devastadoras do que a população masculina. Relembramos que, por exemplo, aproximadamente 90% dos casos de DPOC entre as mulheres é atribuída ao tabagismo, tal como 53% dos casos de cancro do pulmão”, explica Isabel Saraiva, vice-presidente da RESPIRA.

A Associação alerta para alguns factos sobre os efeitos nocivos do tabaco na mulher, tais como:

– O tabagismo durante a gestação implica uma menor quantidade de nutrientes e oxigénio para o bebe, causando assim um maior risco de nascer com um peso inferior ao normal e ainda prematuridade;
– É recomendável que as mulheres parem de fumar, não apenas durante a gravidez, mas também durante a amamentação, pois este hábito prejudica a produção de leite materno;
– Têm um risco maior de desenvolver uma doença cardiovascular, incluindo a Doença Arterial Coronária (DAC) ou Acidente Vascular Cerebral Isquémico;
– O uso de contraceptivos orais juntamente com o hábito tabágico aumentam significativamente a possibilidade de desenvolver uma doença do foro cardíaco;
– Têm um risco acentuado de desenvolver DPOC, que inclui Bronquite Crónica e Enfisema Pulmonar;
– Existe uma maior probabilidade de desenvolver vários tipos de cancro, incluindo o cancro do pulmão, boca, faringe, esófago, laringe, rim e colo do útero.

A Respira – Associação Portuguesa de Pessoas com DPOC e outras Doenças Respiratórias Crónicas tem como objectivos, entre outros, fomentar programas de promoção da saúde respiratória e de prevenção primária e secundária do tabagismo, bem como promover um maior conhecimento e sensibilização sobre a Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) entre a população em geral e os profissionais de saúde, alertando para os factores de risco e a necessidade de um diagnóstico precoce.

Visite o site da associação e saiba mais… 

Comunicado de Imprensa/SO/CS

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