PSD quer que Amadora seja sede da Agência Europeia do Medicamento
Os vereadores do PSD na Câmara da Amadora apresentaram uma proposta para que o município prepare uma candidatura para receber a sede da Agência Europeia do Medicamento, que o Governo português quer trazer para o país
Segundo o vereador social-democrata Carlos Silva, a Amadora cumpre “todas as características enunciadas pelo primeiro-ministro, de acessibilidade muito próxima do aeroporto e dos principais eixos rodoviários”, do ‘cluster’ farmacêutico na Venda Nova e Alfragide, e de terrenos públicos na Falagueira.
António Costa apresentou em Bruxelas a candidatura portuguesa para receber a sede da Agência Europeia do Medicamento, que terá de ser relocalizada devido à saída do Reino Unido da União Europeia.
Em reunião privada do executivo municipal da Amadora, Carlos Silva salienta que uma das principais motivações para esta candidatura é o facto da existência de uma agência europeia ser um fator atratividade tanto para o país como para a região e a cidade que a acolhe.
Na recomendação para que a autarquia promova a candidatura para receber a sede da Agência Europeia do Medicamento, que supervisiona a segurança dos medicamentos no espaço europeu, é salientada “a importância do ‘cluster’ farmacêutico na vida económica e social” da cidade e proximidade às principais acessibilidades aéreas, rodoviárias e ferroviárias.
Além da existência de terrenos públicos na zona da Falagueira, nomeadamente na Quinta do Estado, com dimensão adequada às necessidades do projeto (pelo menos 20.000 metros quadrados), o PSD considera ainda que “a localização geográfica da Amadora no coração da Área Metropolitana de Lisboa como um importante fator distintivo, capaz de dar força à candidatura”.
De acordo com o também deputado social-democrata, a proposta apresentada no período antes da ordem de trabalhos mereceu recetividade do executivo e da presidente da autarquia, Carla Tavares (PS).
Para já, António Costa admitiu a dificuldade na aprovação da candidatura e o ministro da Saúde considerou, na terça-feira, em Sintra, que a iniciativa “não é apenas uma ação de natureza política” e que precisa de envolver todo o setor.
A candidatura foi aprovada pelo Governo, a 27 de abril, em reunião do Conselho de Ministros e a decisão deverá ser tomada em dezembro.
LUSA/SO/CS