5 Fev, 2019

Portugal é o país da UE com a menor percentagem de crianças com boa saúde

Os dados hoje divulgados pelo Eurostat revelam que, em 2017, mais de 95% das crianças na União Europeia (UE) apresentavam um grau de saúde “bom” ou “muito bom”. Portugal foi o que registou a menor percentagem nesta categoria com 90.2%

A percentagem de crianças com um grau de saúde “bom” ou “muito bom” da UE difere muito pouco entre a faixas etárias: 96.5% para as crianças com menos de 5 anos de idade; 95.9% para as crianças com idades entre os 5 e os 9 anos e 95.2% para os jovens com idades compreendidas entre os 10 e os 15. Para cada grupo, a percentagem de crianças que sofrem de problemas de saúde foi inferior a 1%.

No geral, a percentagem de crianças que vivem limitações devido a problemas de saúde é inferior 5%: 3.7% com limitações moderadas e 1.2% com limitações severas. A proporção de jovens que sofrem de limitações de atividade vai aumentando com a idade, diferindo 2.2% entre o primeiro grupo [menos de 5 anos] e o último [entre os 5 e os 10 anos] no que refere a limitações moderadas e 1% nas limitações severas.

Portugal é o país que regista a percentagem mais baixa na categoria de “bom” ou “muito bom” com 90.2% e o valor mais baixo na faixa etária dos 5 aos 9, correspondente a 89.3%. Para as crianças com idade inferior a 5 anos, a percentagem foi de 93.3% e na faixa dos 10 aos 15, registou o segundo valor mais baixo com 88.7%, a seguir à Letónia (88%).

A Roménia foi um dos países que registou as percentagens mais elevadas, estando no topo na faixa das crianças com idade inferior a 5 anos com uma percentagem superior a 99% e com a pontuação mais elevada nas crianças entre os 5 e os 9 anos (99.8%).

Em relação às crianças sem qualquer limitação devido a problemas de saúde, Portugal teve, em 2017, uma percentagem de 94,8%, abaixo da média da UE (95,2%), com a Letónia a apresentar a menor percentagem (87,6%). Itália foi o país com registou a percentagem mais elevada de crianças com menos limitações (99,2%), seguindo-se o Chipre (98,3%) e a Grécia (98,1%).

Mónica Abreu Silva

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