21 Abr, 2021

Pandemia. Sedentarismo dos portugueses preocupa os podologistas

Os especialistas ressaltam o impacto negativo que a falta de exercício físico pode ter na saúde física e mental.

No âmbito dos dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que revelam uma redução de entre 25 a 38% da atividade física da população portuguesa desde o início da situação pandémica atual, a Associação Portuguesa de Podologia (APP) manifesta a sua preocupação.

De acordo com o presidente da associação, Manuel Portela, além das implicações negativas associadas aos reduzidos índices de exercício físico e à adoção crescente de comportamentos sedentários, “está ainda comprovado que a falta de atividade física é uma das principais causas para o desenvolvimento de deficiências estruturais e de patologias relacionadas com os pés”.

O podologista ressalta, assim, que “é vital que nos mantenhamos ativos”, mesmo perante as inúmeras atividades que a pandemia nos obrigou a adotar, como o teletrabalho, o próprio confinamento e as restrições à livre circulação.

Ainda, com o propósito de colmatar a redução da atividade física, a OMS divulgou algumas recomendações que procuram incentivar a adoção de comportamentos saudáveis.

A organização reforçou assim o facto de que o exercício físico melhora a aptidão cardiorrespiratória muscular, a saúde cardiometabólica, óssea e mental e permite reduzir a gordura corporal. Nos adultos, é notável a melhoria do funcionamento cognitivo e da qualidade do sono, sendo que, nos idosos, o declínio da saúde óssea e da capacidade funcional são grandes vantagens da redução de hábitos sedentários.

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