12 Mai, 2022

Novas infeções por SARS-CoV-2 duplicam a cada duas semanas

É o início da sexta vaga da pandemia, com as infeções a dispararem sobretudo nos mais jovens e na região Norte.

Portugal está a enfrentar o início da sexta vaga da pandemia, com o número de infeções por SARS-CoV-2 a duplicarem a cada duas semanas, num crescimento diário a rondar os 5%, avança o Jornal de Notícias. Na terça-feira foram registados 24538 contágios, naquele que foi o segundo dia consecutivo acima dos 20 mil, o que levou o país a superar a barreira dos quatro milhões de casos desde o início da pandemia.

A incidência de novas infeções está a aumentar sobretudo nas faixas mais jovens. Entre 3 e 9 de maio, segundo dados do último relatório disponível, a faixa etária entre os 10 e os 19 anos registou um aumento de quase 70%. Nas pessoas entre os 20 e os 29 anos, foi superior a 35% (em comparação com a semana anterior, de 26 de abril a 2 de maio). No entanto, o maior número de novos contágios continua a concentrar-se na faixa entre os 40 e os 49 anos, com quase 2500 casos/dia. Já nos maiores de 70 anos, regista-se uma subida ténue – a rondar os 7%.

Quando à evolução da pandemia por zonas, a região Norte foi a que registou um maior aumento de novos casos – 45% nos  últimos sete dias. Também em Lisboa e Vale do Tejo os novos casos dispararam mais de 30%. A única exceção na tendência generalizada de agravamento da pandemia é a Madeira, que, muito devido à manutenção da máscara em espaços fechados, registou até uma diminuição de 17% nos contágios.

Entre 1 e 10 de maio, foram identificados 140.985 novas infeções em Portugal, segundo os dados de vigilância diária divulgados pela Direção-Geral da Saúde (DGS). Trata-se de uma média diária a rondar cerca de 14110 novos casos, quando há uma semana a média se ficava pelos 10874 casos diários.

O aumento dos casos de infeção (devido ao fim de uso de máscaras, regresso de eventos de massas ou à nova linhagem da variante Ómicron, mais transmissível) está já a refletir-se na mortalidade, que escalou para os 26,7 óbitos por milhão de habitantes a 14 dias.

SO

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