Nova maternidade do Centro Hospitalar de Gaia estará a funcionar em 2022
Num investimento de 12 milhões de euros, a nova área maternoinfantil terá um serviço de urgência obstétrica e ginecológica.
A nova maternidade do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho deverá estar concluída no final do ano e pronta a receber “o primeiro bebé a 01 de janeiro de 2022”, disse o presidente do conselho de administração.
“Espero que possamos no dia 01 janeiro de 2022 ter aqui o primeiro bebé a nascer”, afirmou Rui Guimarães, desafiando o primeiro-ministro, que hoje visitou as obras em curso acompanhado da ministra da Saúde, a estar presente nessa ocasião.
Num investimento de 12 milhões de euros, a nova área maternoinfantil terá um serviço de urgência obstétrica e ginecológica, um bloco de partos com nove salas individuais, um bloco operatório contígua a esta sala e uma unidade de neonatologia com cuidados intensivos neonatais equipada com 14 boxes e dois quartos de isolamento com pressão negativa, refere uma nota informativa distribuída aos jornalistas pela unidade de saúde.
Terá ainda 16 incubadoras, das quais 10 para cuidados intermédios e seis para intensivos, internamento de ginecologia/obstetrícia e berçário com 34 quartos e internamento de pediatria e cirurgia pediátrica com 14 quartos, acrescenta.
O centro hospitalar sublinha que esta infraestrutura tem um “incomensurável impacto”, dado que a ginecologia responde a mais de 161 mil mulheres e a obstetrícia a mais de 75 mil em idade fértil, residentes na área de abrangência.
Já o serviço de cirurgia pediátrica serve cerca de 120 mil crianças e jovens, refere.
A atual área maternoinfantil funciona na Unidade II do hospital, localizada no centro de Vila Nova de Gaia, em instalações alugadas à Misericórdia.
No final da visita à empreitada em curso, o primeiro-ministro, António Costa, vincou que estes investimentos por parte do Governo são prova de que “há vida para além da pandemia”, usando o mesmo termo utilizado pelo Presidente da República na cerimónia de apresentação de cumprimentos da missão portuguesa aos Jogos Olímpicos Tóquio2020, que aconteceu na segunda-feira, em Lisboa.
“Este hospital está já a avançar com novas obras para ter pronta uma nova unidade de saúde maternoinfantil. Há mesmo mais vida para além de covid-19, tem mesmo de haver mais vida”, reafirmou.
Para o chefe do executivo, esta nova maternidade ajudará a permitir que as famílias tenham os filhos que não tiveram em 2020 e 2021.
LUSA