FNAM recusa entrar em “negociações de fachada” com o Governo
A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) convocou uma greve para 24 e 25 de setembro, agendando para o primeiro dia de paralisação uma manifestação frente ao Ministério da Saúde.
A presidente da Federação Nacional dos Médicos (FNAM) afirmou hoje que “não entra em negociações de fachada” com o Governo e acusou o Ministério da Saúde de ter “lançado o caos” no Serviço Nacional de Saúde (SNS).
“Não entendemos porque não há disponibilidade financeira para trazer mais médicos para o SNS até porque a Federação Nacional dos Médicos têm apontado soluções. E, isso, passa por uma negociação que seja séria, que não seja uma negociação de fachada”, atirou Joana Bordalo e Sá no final de uma reunião com a coordenadora do Bloco de Esquerda (BE), Mariana Mortágua, no Porto.
A reunião, que serviu para falar na greve convocada para 24 e 25 de setembro, acontecerá com mais partidos políticos, contou.
A Federação Nacional dos Médicos convocou uma greve para 24 e 25 de setembro, agendando para o primeiro dia de paralisação uma manifestação frente ao Ministério da Saúde.
Joana Bordalo e Sá explicou que a greve visa a melhoria das condições salariais e de trabalho dos médicos para que, dessa forma, o SNS “seja mais atraente”.
Na sua opinião, a atual ministra da Saúde “não tem tido a competência para liderar o SNS”.
E acrescentou: “Por isso, nós não nos cansamos de repetir que exigimos uma ministra da Saúde que perceba de saúde e que sirva o SNS como tem de ser”.
Para a presidente da FNAM, a ministra só não negocia “de forma séria porque não quer” e, por isso, é que o SNS “está lançado num caos”.
No final da semana passada, a FNAM renovou a greve ao trabalho extraordinário nos centros de saúde até 31 de dezembro e apela “à entrega de declarações de indisponibilidade para a realização do trabalho suplementar para além dos limites legais anuais”.
LUSA
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