Encontro de Outono da APMGF. “É uma forma de promover o diálogo entre diferentes gerações e perspectivas”
Andreia Lobo é membro da Comissão Organizadora da 2.ª edição do Encontro de Outono da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF). Em entrevista, faz uma antevisão do que se pode esperar de um evento, onde se dá importância à partilha de experiências entre gerações diferentes e que irá decorrer entre 20 e 22 de novembro, em Fátima.

“De Médico para Médico: Encontros que Inspiram” é o tema central do Encontro de Outono da APMGF. Porquê?
Porque é isso que o Encontro de Outono tem sido desde a primeira edição — um espaço de proximidade, onde falamos a mesma linguagem, partilhamos desafios reais e construímos soluções em conjunto. Este tema reforça o espírito horizontal e colaborativo do evento, feito por médicos de família, para médicos de família.
O que se pode esperar do Encontro deste ano?
Muito mais do que um congresso. Claro que há ciência, temas práticos, sessões úteis… mas o mais especial é o ambiente. Há espaço para conversar, para trocar contactos, para voltar a ver caras conhecidas. É mesmo um momento de reencontro e motivação — e tudo com foco naquilo que vivemos todos os dias na Medicina Geral e Familiar (MGF).
“Os internos e jovens médicos trazem uma energia muito própria, ideias frescas e vontade de fazer diferente”
Juntando o Encontro dos Internos e Jovens Médicos de Família, é também uma forma de dar a conhecer o trabalho dos mais novos e dos diferentes grupos de estudo?
Sem dúvida! Esta junção torna o Encontro ainda mais rico. Os internos e jovens médicos trazem uma energia muito própria, ideias frescas e vontade de fazer diferente — e os Grupos de Estudo mostram áreas de expertise fundamentais dentro da MGF. É uma forma de promover o diálogo entre diferentes gerações e perspectivas. Todos temos algo a aprender uns com os outros e é isso que torna este encontro tão especial.
Os participantes vão poder elaborar um road map formativo como na primeira edição?
Sim! Essa foi uma das ideias mais bem recebidas e vai repetir-se. É uma forma de cada pessoa conseguir tirar o máximo do programa e adaptar o que vai ver às suas necessidades e interesses. É simples, mas ajuda muito.
Que mensagem gostaria de deixar a quem queira participar no evento?
Vem. Sozinho, com amigos ou com a tua equipa, com ou sem apresentação, mas vem. Vais encontrar temas que fazem sentido, pessoas com vontade de partilhar e um ambiente onde é fácil sentir que pertences. E talvez voltes com uma ideia nova ou com vontade de começar um projeto que tinhas na gaveta. Este é daqueles encontros em que os contatos se fazem naturalmente — e muitas vezes transformam-se em colaborações, amizades ou até projetos. Vai valer a pena.
Maria João Garcia
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