8 Jul, 2021

É fundamental fazer análises regulares ao fígado, alertam gastrenterologistas

Especialistas reforçam a necessidade de diagnóstico precoce para diminuir a taxa de mortalidade associada às doenças do fígado.

A Sociedade Portuguesa de Gastroenterologia (SPG) alerta para a importância da realização regular de análises ao fígado, de modo a diagnosticar atempadamente as várias patologias associadas, uma vez que estas podem manifestar-se já só num estado muito avançado.

Indispensável à nossa sobrevivência, o fígado “desempenha cerca de 5 mil funções desde processar nutrientes, ao combate de infeções e filtração de substâncias tóxicas”, explica a SPG. No entanto, também é elevado o número de patologias que podem influenciar o funcionamento deste órgão e a taxa de mortalidade associada a doenças manifestadas do fígado é bastante elevada junto da população nacional.

Assim, uma vez que a sua natureza é “silenciosa”, associada à tardia manifestação dos sintomas relativos às várias condições, os especialistas realçam “a importância da monitorização clínica com um médico gastrenterologista”, a qual “deve ser feita regularmente e não apenas em caso de urgência”.

Segundo explicam, “uma análise ao sangue permite averiguar valores como a ALT, AST, GGT e Fosfatase Alcalina e Bilirrubinas, que quando alterados podem ser tradutores de possíveis patologias do fígado”. Além de ser um procedimento rápido e indolor, é extremamente eficaz no diagnóstico precoce, o que pode realmente fazer a diferença no tratamento da doença e na qualidade de vida dos seus portadores.

Tal como exemplifica o presidente da SPG, Guilherme Macedo, “o diagnóstico precoce de uma hepatite pode evitar que progrida até à cirrose e esta à doença oncológica, consequentemente, reduzindo a mortalidade associada a ambas as doenças”. Deste modo, o próprio “teste à hepatite C é também amplamente aconselhado”, para que “quando for diagnosticada, o seu tratamento, que tem uma taxa de eficácia praticamente total, leve à sua cura”.

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