Consultas antitabágicas diminuíram 35% em 2020
A pandemia fez com se realizassem menos consultas de apoio intensivo à cessação tabágica, devido sobretudo à mobilização dos profissionais para áreas Covid.
O relatório do Programa Nacional para a Prevenção do Controlo do Tabagismo da Direção-Geral da Saúde (DGS) revelou que as consultas de apoio intensivo à cessação tabágica tiveram um decréscimo de 35,3% face a 2019. As consultas foram realizadas em 152 locais.
O documento, que foi divulgado ontem, refere: “Em 2020, estiveram em funcionamento 152 locais de consulta de apoio intensivo à cessação tabágica, o que representou um decréscimo de 35,3% face a 2029”. Ao todo foram realizadas 25.486 consultas deste tipo, em ACES (Agrupamentos de Centros de Saúde) e serviços hospitalares.
Relativamente a primeiras consultas, o ano passado, “foram atendidos 6129 utentes, o que representou um descréscimo relativo de 51,7% comparativamente ao ano anterior”. Isto aconteceu porque “algumas consultas mantiveram o acompanhamento de utentes já inscritos, não aceitando utentes de primeira vez”.
“Podemos, assim, concluir que a situação pandémica fez diminuir tanto a procura de ajuda na cessação tabágica, como a capacidade de resposta do SNS, em particular ao nível dos CSP, devido à mobilização dos profissionais destas consultas para a resposta à pandemia por SARS-CoV-2”, refere o documento.
SO