Congresso SPO com “adesão massiva da comunidade oncológica nacional”

São mais de 900 inscritos e mais de 200 trabalhos submetidos na 20.ª edição do Congresso da Sociedade Portuguesa de Oncologia (SPO). Para Miguel Abreu é um quase final de mandato “muito positivo”, tendo em conta que, a partir de março, passará o cargo ao oncologista Passos Coelho.

Miguel Abreu realçou o trabalho desenvolvido ao longo dos últimos dois anos de mandato que permitiram, segundo disse na sessão de abertura do evento, iniciar importantes projetos, como um estudo epidemiológico, um novo motor de ensaios clínicos, um grupo de investigação colaborativa, entre outros.

“Atribuímos [também] 37 chancelas científicas e estabelecemos mais de 10 parcerias nacionais e internacionais.”

Em suma, o médico realçou que se cumpriu o que estava previsto e que vai “deixar a SPO em boas mãos”.

Concluindo, salientou que “pessoalmente foi um enorme desafio, uma extrema exigência que só foi possível com grande apoio dos colegas e família”.

Na sessão de abertura do Congresso, contou-se ainda com algumas palavras do Presidente da República que enviou uma carta à SPO com uma mensagem para os oncologistas. “A Medicina, em particular a Oncologia, não exige apenas competência técnica, mas também uma compreensão profunda da dimensão humana”, referiu Marcelo Rebelo de Sousa.

Também mencionou a relevância da  “batalha que [os oncologistas] travam diariamente em parceria com os doentes, familiares e amigos” e que envolve “não só a ciência mas também a compaixão, a empatia e o compromisso com a melhoria contínua”.

MJG

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