11 Jul, 2017

Associações de doentes defendem criação de um provedor e mais partilha de recursos

Estas são duas das conclusões da 4ª edição do fórum "CANCRO 2020: RePensar para Fazer Melhor. Humanização e Partilha", que serão amanhã apresentadas numa cerimónia na Assembleia da República

Um dos objetivos desta iniciativa foi que “os principais prestadores de cuidados nestas patologias reunissem consenso sobre uma Agenda Comum para a Prestação de Cuidados no Cancro”. Essa agenda deve ter por base “informação recolhida sobre key performance indicators (KPI), em contexto nacional e internacional, para o tratamento do cancro da mama e do cancro colo-retal (ainda que abarque questões referentes a todas as doenças oncológicas), tendo em conta as experiências e expectativas dos doentes”.

As associações de doentes que participaram na iniciativa, defendem a existência de um provedor do doente, oriundo da sociedade civil. “As associações de doentes devem comunicar melhor, com os doentes e com o sistema”, segundo outra das recomendações, tal como uma partilha de recursos entre os hospitais e as associações de doentes.

Na visão do doente, este “deve ser envolvido na decisão sobre o seu tratamento, depois de ser bem informado pelos profissionais de saúde”.

“O doente deve também poder ter acesso à informação sobre ensaios clínicos” e “quer ser ouvido na definição do seu percurso”.

“No que se refere à personalização do doente pelos profissionais, os doentes querem ter profissionais próximos de si, que comuniquem com eles de forma adequada ao seu estado de saúde”, lê-se nas conclusões do estudo.

LUSA/SO/SF

 

 

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