19 Nov, 2018

Aplicação portuguesa conquista segundo lugar em feira mundial de saúde

Uma aplicação para telemóvel desenvolvida pela ‘startup’ portuguesa Tonic App alcançou o segundo lugar na competição de aplicações médicas na feira anual de saúde MEDICA 2018, em Dusseldorf

A ‘app’, que tem o mesmo nome da ‘startup’ e foi lançada no mercado em março de 2017, constitui uma plataforma digital que reúne conteúdos e ferramentas para os profissionais de saúde e chega já a mais de 7.000 médicos em Portugal. Como prémio, a empresa portuguesa recebeu um cheque de mil euros e o acesso a aconselhamento da multinacional alemã Bayer.

“Este prémio é extremamente relevante, porque estamos a falar da maior feira médica a nível mundial e porque vem coincidir com o início da internacionalização da empresa. O reconhecimento é muito importante quando entrámos agora no Reino Unido, Espanha e França”, afirmou à Lusa Daniela Seixas, médica e diretora executiva da companhia.

A agregação dos “recursos que são úteis ao médico na prática clínica diária”, bem como o papel de “facilitador” para outros agentes na área da saúde no contacto com os profissionais, é enfatizado pela responsável da ‘startup’ galardoada na feira internacional na quarta-feira.

“A aplicação disponibiliza orientações, emprego médico, recursos educativos e formativos e acesso às melhores publicações de editores”, descreve, assegurando o rigor científico dos conteúdos: “Temos um departamento científico que serve de curadoria a tudo o que entra, para que os médicos tenham a garantia de conteúdos fidedignos, com todas as bibliografias”.

Com apenas sete funcionários, a empresa está neste momento em busca de investimento estrangeiro, tendo em vista a expansão no mercado europeu e, a médio prazo, a entrada no mercado norte-americano.

“A ideia é crescermos primeiro em número de utilizadores médicos, adaptando a aplicação para estes mercados com as suas especificidades, com um trabalho feito junto dessas comunidades médicas. Queremos tornar a Tonic App na aplicação de todos os médicos”, conclui.

LUSA

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