15 Mai, 2019

António Costa anuncia testes de diagnóstico na hora em centros de saúde

Mais de duas dezenas de centros de saúde do país vão dispor de um equipamento para realizar testes de diagnóstico na hora, anunciou o primeiro ministro que hoje visitou, na Azambuja, a empresa onde o método inovador é desenvolvido.

Anúncio foi feito pelo primeiro ministro que visitou, na Azambuja, a empresa onde o método inovador é desenvolvido. O “Spinit”, um equipamento que permite um método de análise considerado por António Costa “absolutamente inovador”, vai ser disponibilizado em “21 centros de saúde”, a que a empresa Biosurfit concorreu, anunciou hoje o primeiro-ministro.

O sistema que permite, com uma gota de sangue, realizar na hora testes de diagnóstico ao nível da hematologia, foi estudado pela empresa desde 2006 e está atualmente a ser desenvolvido para o mercado nacional e internacional.

“Um excelente exemplo” visitado hoje por António Costa na Azambuja, onde se localizam as instalações da empresa que o líder do Governo destacou como “uma demonstração de que as empresas não precisam de estar todas em Lisboa”, sendo possível ter indústrias “alto padrão tecnológico” e de “alta qualidade” a funcionar fora da capital e a “melhorar a coesão territorial do país”.

A visita à Biosurfit foi também o momento escolhido pelo primeiro-ministro para defender o investimento das entidades públicas no capital de risco, num risco “partilhado que o Estado assume para apoiar a economia”, cujo caminho não pode ser “voltar à ideia dos baixos salários ou à ideia de viver da contrafação”.

Ideias “tão absurdas” como voltar “ao princípio dos anos 90, quando grande parte do país ainda vivia do trabalho infantil”, lembrou Costa, considerando “inaceitável tanto o trabalho infantil e a contrafação, como ”essa ideia do empobrecimento coletivo” para se poder “ser combativos”.

Ao contrário, defendeu, o caminho para a competitividade será “seguir o exemplo da Biosurfit”, pegando numa uma ideia original, mobilizando o conhecimento e transformando o conhecimento num produto faça a diferença e ajude “a economia a crescer”, concluiu Costa.

LUSA

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