Antigo ministro da Saúde etíope eleito diretor-geral da OMS
Tedros Adhanom Ghebreyesus, que assumirá funções a 1 de julho, venceu o britânico David Nabarro, na ronda final de votações na Assembleia Mundial da Saúde, que se reúne anualmente em Genebra
O antigo ministro da Saúde da Etiópia, Tedros Adhanom Ghebreyesus, foi eleito diretor-geral da Organização Mundial de Saúde.
O novo líder da OMS, que irá suceder a Margaret Chan, no cargo há dez anos, será o primeiro africano e o primeiro profissional que não é médico a chefiar a agência das Nações Unidas.
O antigo ministro da Saúde e dos Negócios Estrangeiros da Etiópia, de 52 anos, liderou as três rondas de votações, obtendo 133 votos na última, contra os 50 votos conseguidos por David Nabarro, médico e conselheiro especial do secretário-geral da ONU para a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e as Alterações Climáticas.
Compete à Assembleia Mundial da Saúde, na qual participam delegações dos estados-membros da OMS, eleger o diretor-geral.
LUSA/SO/SF