Webinar. Simplificação terapêutica e melhor comunicação para adesão terapêutica
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Todos os anos, entre 25 e 30 mil portugueses sofrem um acidente vascular cerebral (AVC). Os números são preocupantes e Lígia Peixoto, especialista em Medicina Interna no Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte, alerta para a importância da adesão à terapêutica.
“Nas enfermarias, nas consultas percebemos que não existe um controlo dos fatores de risco modificáveis. Se se mantêm hipertensos ou com a HBA1c elevada é porque não estão a cumprir a terapêutica”, afirma.
A médica acrescenta que são mesmo visíveis lesões de órgão que demonstram que o doente não mantém a terapêutica nem altera hábitos de vida menos saudáveis, como tabagismo, excesso de álcool e sedentarismo.
Questionada sobre o que se pode fazer para se evitar este problema que aumenta o risco de se sofrer um AVC, Lígia Peixoto defende maior simplificação terapêutica e uma melhor comunicação médico-doente-cuidadores.
Mas primeiramente é necessário avaliar o que pode contribuir para a não adesão. “Podem ser múltiplas, como várias comorbilidades e gestão das mesmas, medicação complexa, gerida por muitos médicos, associada muitas vezes a um défice cognitivo.”
Lígia Peixoto defende que se deve manter continuar a alertar para o problema do AVC, já que está associado a várias complicações como demência, depressão, epilepsia no idoso, entre outras.
SO