4 Dez, 2023

Webinar. “A responsabilidade do tratamento não é somente do médico”

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Questionado sobre o papel do doente na prevenção do AVC, Filipe Cabral, especialista em Medicina Geral e Familiar (MGF) na USF Marco, em Marco de Canaveses, defende que é preciso alterar a maneira de se olhar para a doença. “É preciso mudar o paradigma de que a responsabilidade do tratamento é somente do médico.”

O especialista considera “crucial” que os utentes compreendam o impacto da doença não só ao nível da mortalidade, mas também da morbilidade (qualidade de vida). “Só assim, é que muitos dos nossos utentes têm, efetivamente, a verdadeira consciência das consequências inerentes às suas opções diárias, nomeadamente na adoção de um estilo de vida mais ou menos saudável, mais ou menos ativo.”

Filipe Cabral lembra que a medicação é importante, mas deve ser sempre acompanhada por estilos de vida saudáveis. Para tal, o médico deve empoderar o doente, para que possa “de forma livre e informada tomar decisões que definitivamente poderão mudar o seu prognóstico clínico”.

Filipe Cabral lembra que um em cada 6 portugueses vai, ao longo da vida ter, pelo menos, um AVC e que, apesar de haver fatores não modificáveis (idade, a história familiar/genética e o género), há outros que são passíveis de mudança. É o caso da hipertensão arterial, dislipidemia, diabetes, excesso de peso e obesidade, sedentarismo, tabagismo, consumo elevado de sal e arritmias cardíacas, com a fibrilhação auricular à cabeça.

SO

 

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