O diretor clínico demissionário do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho (CHVNGE) reiterou ontem que mantém a sua intenção de demissão, caso o Orçamento de Estado de 2019 não contemple as “necessárias obras” desta unidade de saúde.
O secretário de Estado da Saúde, Fernando Araújo, garantiu hoje que "não haverá vazio ou caos" no hospital de Vila Nova de Gaia, equipamento de onde se demitiram em setembro o diretor clínico e 51 responsáveis de serviço.
O diretor clínico do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho (CHVNGE), que se demitiu juntamente com mais 51 diretores e chefes de equipa, garantiu à Lusa que se vão manter em funções até serem substituídos pela tutela.
O diretor clínico e os 51 chefes de equipa do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, que se demitiram, abandonam funções a 06 de outubro se o Governo não der nenhum “sinal positivo”, avançou o bastonário.
Em conferência de imprensa, responsáveis criticaram também a falta de camas, de instalações, de espaços adequados e de pessoal (médicos mas, sobretudo, enfermeiros e auxiliares).
Centro Hospitalar de Gaia/ Espinho espera que as obras comecem dentro de dois meses. Nas novas instalações será instalada uma nova urgência, assim como novo internamento de cirurgia com 25 camas e concluir-se-á a instalação do serviço de imagiologia, entre outras instalações técnicas e clínicas.
O bastonário da Ordem dos Médicos visitou o Hospital de Gaia e falou num “cenário de guerra” no Serviço de Urgência. Miguel Guimarães revelou que todos os diretores de serviço e de departamento estão disponíveis para se demitirem se as condições não melhorarem.
