(Re)Aprender a viver com hipertensão pulmonar
A psicóloga Cátia Rodrigues e enfermeiro Rui Silva dão orientações sobre como lidar com as implicações psicológicas da hipertensão pulmonar.

“Não me vou entregar à doença, porque a doença não me vai vencer” foi o pensamento motor que Idalina Branco teve em mente, uma portadora com hipertensão pulmonar (HP), para se conseguir libertar do uso contínuo de oxigénio. O seu testemunho foi partilhado pela própria no último webinar de um ciclo de três, que decorreram com o apoio da Associação Portuguesa de Hipertensão Pulmonar (APHP): (Re)Aprender a viver com hipertensão pulmonar.
Foram três os testemunhos que contribuíram para enriquecer e ilustrar a doença nesta conversa virtual: o de Idalina Branco, que já vive com HP há 21 anos, o de Sara Quaresma, a quem foi diagnosticada HP poucos meses antes do início da pandemia, e ainda o caso de Zélia Gomes, relatado pela sua irmã Dina.
A esta conversa online juntaram-se ainda o enfermeiro Rui Silva e a psicóloga Cátia Rodrigues, com o objetivo de partilhar orientações sobre como lidar com as implicações psicológicas da doença, tanto pelos próprios doentes como pelos seus familiares e cuidadores.
Durante cerca de uma hora, esta doença rara, incapacitante e de difícil diagnóstico foi o tema central. O enfermeiro Rui Silva explicou técnicas respiratórias que devem ser adotadas por estes doentes, bem como dicas sobre como cuidar do corpo e readaptar as tarefas diárias.
A psicóloga Cátia Rodrigues dirigiu-se às três doentes, dando conselhos a cada uma delas tendo em conta as suas características pessoais. Realçou ainda quão importante é os familiares estarem cientes de todo o diagnóstico do doente.
Este foi o último de um ciclo de três webinares sobre hipertensão pulmonar. É ainda possível assistir aos outros dois webinares no site do SaúdeOnline, cujos temas foram Questões Éticas e Jurídicas nos Cuidados de Saúde e a Importância da Reabilitação Pulmonar.
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