PSD recomenda ao Governo mais médicos para o Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa

O PSD apresentou no parlamento um projeto que recomenda ao Governo a contratação médicos, para acabar com "a situação de caos" no Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS), disse hoje à Lusa o deputado Simão Ribeiro

O PSD apresentou no parlamento um projeto que recomenda ao Governo a contratação médicos, para acabar com “a situação de caos” no Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS), disse hoje à Lusa o deputado Simão Ribeiro, informa a agência LUSA.

“No Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa vive-se uma situação de caos que requer especial e urgente atenção por parte do Governo”, considerou aquele parlamentar.

Simão Ribeiro elogiou as qualidades e o empenho dos profissionais daquele centro hospitalar, com unidades em Penafiel e Amarante, mas lembrou que são insuficientes para responder a um número tão elevado de doentes, numa região com cerca de 550.000 habitantes.

“Há relatos dramáticos do que se está a passar no CHTS”, exclamou, destacando a insuficiência de médicos nas especialidades de cardiologia e pneumologia, mas também de pessoal de enfermagem e auxiliar.

O deputado social-democrata acrescentou, por outro lado, que a urgência do Hospital Padre Américo, em Penafiel, está subdimensionada, face ao universo populacional que tem de servir.

Aludiu ainda aos tempos de espera demasiado longos para a realização de consultas de especialidade, exemplificando que são atualmente de mais de 600 dias para pneumologia, de 470 dias para otorrinolaringologia e de 385 dias para cirurgia geral.

O deputado disse hoje à Lusa que o projeto de resolução com a recomendação ao Governo vai ser discutido na quarta-feira, na comissão de saúde da Assembleia da República, não estando ainda agendada a subida a plenário para votação.

Aludindo à sua condição de natural de Lousada e eleito pelo distrito do Porto, Simão Ribeiro desafiou os dirigentes e autarcas socialistas locais e da região do Tâmega e Sousa para que intercedam junto do PS e dessa forma o projeto de resolução com a recomendação ao Governo possa ser aprovado na Assembleia da República.

Para o parlamentar social-democrata, a situação que se observa no CHTS não é diferente do que se passa no resto dos hospitais públicos, considerando ser o resultado de uma redução de 27,5% do investimento na saúde, da “responsabilidade do atual Governo”.

LUSA/SO

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