Privados e misericórdias suspenderam 13 acordos de convenção com SNS
Treze unidades de saúde, entre as quais o Hospital da Cruz Vermelha, suspenderam as convenções que tinham com o SNS no período de confinamento por causa da covid-19.
Os dados revelados pela Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), a que a agência Lusa teve acesso, revelam que entre os dias 16 de março e 24 de abril, foram suspensas 13 convenções com o SNS, entre clínicas, hospitais e misericórdias.
A ministra da Saúde, numa entrevista divulgada na semana passada, tinha revelado que várias convenções com os privados tinham sido suspensas durante a pandemia de covid-19, sublinhando que, apesar do recurso aos privados, havia áreas em que apenas o SNS conseguia responder.
Questionada pela Lusa, a ACSS respondeu que entre as unidades que suspenderam as convenções com o SNS estão o Hospital da Cruz Vermelha, o Hospital da Luz, S.A. (estabelecimento Torres de Lisboa), a Clínica Parque dos Poetas, a CLISA – Clínica Stº António, o Hospital da Confraria de Nª. Srª. da Nazaré e o Hospital da Ordem Terceira de S. Francisco da Cidade.
Foram igualmente suspensas as convenções pelo Hospital de Jesus – Venerável Ordem Terceira da Penitencia de São Francisco a Jesus, o Hospor – Hospitais Portugueses, SA – Hospital de Santiago e o Hospital da Misericórdia de Mealhada.
A Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal, a CSC- Associação de Socorros Mútuos de Empregados no Comércio de Lisboa, a Santa Casa da Misericórdia de Leiria – Hospital Dom Manuel de Aguiar e a Santa Casa da Misericórdia de Benavente foram outras das entidades a suspender as convenções com o SNS entre 16 de março e 24 de abril.
SO/LUSA
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