23 Fev, 2021

Portuguesa lidera investigação sobre IA em Doenças Raras

Uma investigadora portuguesa lidera uma investigação mundial, utilizando Inteligência Artificial no conhecimento das doenças raras.

Uma investigadora portuguesa, da CDG & Allies Professionals and Patient Associations International Research Network (CDG & Allies PPAIN), lidera uma investigação mundial, cujo objetivo é realizar uma revisão de literatura sobre doenças raras. Sandra Brasil deve compilar informação relacionada com a utilização de ferramentas de Inteligência Artificial (IA) no diagnóstico, na caracterização de doentes, na classificação de doenças e na procura de novas terapias em doenças raras.

“Este trabalho reuniu informação que já existia na literatura, mas que se encontrava dispersa por vários artigos. Assim, conseguimos ter acesso num único documento a toda a informação relacionada com as terapias existentes ou em desenvolvimento para as CDG”, afirma Sandra Brasil.

A investigação que está, neste momento, a decorrer é um passo muito importante para toda a comunidade científica, por diversos motivos: vai permitir que os doentes tenham acesso a toda a informação num único documento que podem utilizar como referência, junto da comunidade médica.

Os investigadores na área das CDG vão ter acesso a todos os diferentes modelos de doença e à pesquisa que está a ser realizada na área das terapias, permitindo, assim, o desenvolvimento de novas parcerias e diminuindo o tempo de procura da informação.

A investigadora refere ainda que foi publicado um artigo na revista científica “Genes”, com toda a informação reunida, até ao momento, sobre o estudo que está a liderar: “Inteligência artificial em doenças raras: será o futuro mais brilhante?”.

Sandra Brasil, tem vindo a realizar diversas investigações que contribuem para o futuro das CDG, como é exemplo, o projeto pioneiro “Terapias em CDG: da bancada para o doente” (CDG therapies: from bench to beadside)”, em que o objetivo passou por reunir informação sobre todas as terapias existentes. O mesmo artigo foi publicado na revista científica “International Journal of Molecular Sciences”.

 

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