28 Set, 2021

Novo centro ambiciona a cura do cancro do pâncreas, diz Leonor Beleza

"A ciência descobrirá aquilo que ainda não sabemos e conseguirá dominar o sofrimento e prolongar a vida", acredit a presidente da Fundação Champalimaud.

O trabalho que vai ser desenvolvido no novo Centro do Cancro do Pâncreas Botton-Champalimaud, em Lisboa, ambiciona, “no limite”, a cura para esta doença, afirmou a presidente da Fundação Champalimaud, Leonor Beleza.

“Este centro protagoniza uma grande ambição e resulta de uma extraordinária e frutuosa colaboração entre espanhóis e portugueses. A presença dos reis e do Presidente da República constitui um motivo de grande honra para nós, assinalando ao mais alto nível a fraternidade entre Espanha e Portugal”, declarou.

E continuou com o enfoque no perigo colocado por aquele que é o quarto tipo de cancro mais letal na Europa: “O cancro do pâncreas é hoje uma ameaça terrível à vida. Acreditamos que a medicina e a ciência juntas chegarão lá. No limite, procuramos a cura. A ciência descobrirá aquilo que ainda não sabemos e também no cancro do pâncreas conseguirá dominar o sofrimento e prolongar a vida”.

Leonor Beleza reforçou que “a ciência e o tratamento do cancro não têm fronteiras” e, depois de agradecer a “generosidade e confiança” do casal espanhol Maurizio e Charlotte Botton (família proprietária da marca Danone), que contribuiu com 50 milhões de euros para a criação desta estrutura, relevou a colocação do doente no centro do futuro trabalho do centro.

“Os doentes são parceiros para nós, ao mesmo tempo que os nossos profissionais. O tempo de construção foi também utilizado para construir equipas e projetos. Rodeámo-nos dos profissionais mais qualificados e o equipamento é de última geração. Este edifício tem soluções únicas e inovadoras e tudo está pensado para acolher pessoas em períodos frágeis das suas vidas”, observou.

Para a presidente da Fundação Champalimaud, que “desde o princípio faz ciência e faz medicina”, a existência de laboratórios de investigação e das infraestruturas hospitalares induz uma “proximidade que estimula a comunhão de propósitos”, salientando ainda que o novo centro inteiramente dedicado ao cancro do pâncreas – único a nível mundial – “integra-se harmoniosamente no conjunto da Fundação Champalimaud”.

“As mesmas formas. As mesmas pedras. Integra-se na substância, integra-se na simbiose de ciência e medicina e integra-se também no funcionamento”, concluiu.

LUSA

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