21 Dez, 2020

Novas metodologias de biologia molecular fundamentais na prescrição adequada de antibioterapia

A rapidez no diagnóstico microbiológico é fundamental para um ajuste de antibioterapia o mais rápido e o mais eficazmente possível.

Novas metodologias de biologia molecular fundamentais na prescrição adequada de antibioterapia

O que permitem fazer as novas metodologias de biologia molecular rápidas?

A introdução das metodologias de biologia molecular rápidas vai permitir dois passos fundamentais.

Por um lado, vai permitir fazer o screening da colonização de doentes por bactérias portadoras de genes que conferem resistência a um determinado antibiótico e, por outro lado, vai assegurar uma identificação rápida de agentes infeciosos, muitas vezes em cerca de uma hora.

Tudo isto culminará na sinalização de doentes portadores de microrganismos multirresistentes e na atuação ajustada da terapêutica antimicrobiana, ou antiviral, pela identificação do agente envolvido.

 

 

Que desafios trazem estas novas metodologias para o dia-a-dia das unidades de saúde?

Muitos são os desafios futuros e incluem a manutenção de um fluxo bidirecional de informação entre o laboratório e as unidades de internamento, com reports de resultados 24 horas/sete dias por semana e ainda mais com a agilização de programas de antimicrobial stewardship com evidências de custo, evidências de benefícios da utilização de metodologias rápidas em prol o doente.

É, de facto, muito inovadora esta nossa Era porque o urge de responder às necessidades de um ajuste de antibioterapia o mais rápido e o mais eficazmente possível, tudo isto para culminarmos com uma prescrição adequada de antibioterapia e para libertar o doente mais rapidamente de instituições hospitalares para o âmbito domiciliário.

 

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A resistência antimicrobiana, mas vulgarmente conhecida como resistência aos antibióticos, é considerada um problema de saúde pública.

Segundo o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças, ECDC na sigla anglo-saxónia, a resistência aos antibióticos é a capacidade de as bactérias combaterem a ação de um ou mais antibióticos. Os seres humanos e os animais não se tornam resistentes aos antibióticos, mas as bactérias transportadas por seres humanos e animais, sim.

O panorama do número de infeções provocadas por bactérias resistentes aos antibióticos na população europeia é bastante preocupante e anualmente 33.000 pessoas na Europa morrem de uma infeção causada por bactérias resistentes aos antibióticos.

Na Europa, 75% do total de infeções por bactérias resistentes aos antibióticos estão associadas a infeções nosocomiais, uma das complicações mais comuns dos internamentos hospitalares, às quais se associam maiores taxas de mortalidade, morbilidade e aumento do tempo de internamento. Este quadro pode ser minimizado através da adoção de medidas adequadas de prevenção e controle de infeção, bem como a implementação de um programa de apoio à prescrição de antibióticos nos serviços de saúde.

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