27 Ago, 2019

Mais de 350 vagas para médicos recém-especialistas ficaram por preencher

Concurso que disponibilizava 1.264 vagas para médicos de especialidade, mas 23% dos lugares ficaram por preencher.

Segundo os dados oficiais a que a agência Lusa teve acesso, no concurso de primeira época de 2019 para médicos recém-especialistas foram preenchidas um total de 909 vagas, 305 dos quais para medicina geral e familiar (das 398 abertas) e 604 para especialidades como medicina interna (111), cirurgia geral (54), psiquiatria (49), pediatria (37), anestesiologia (36), ortopedia (30), cardiologia (23), pneumologia (21), ginecologia/obstetrícia (14), oftalmologia (14), oncologia médica (14) e radiologia (14), entre outras.

De acordo com os dados da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), foram escolhidas pelos candidatos 10 das 13 vagas abertas para saúde pública, 11 das 18 vagas abertas para medicina física e reabilitação, 10 das 14 para patologia clínica, 10 das 15 abertas para nefrologia, 10 das 13 abertas para imuno-hemoterapia e a mesma proporção para hematologia clínica.

Os dados indicam ainda que apenas nas especialidades de genética médica (2), cirurgia pediátrica (2), cirurgia maxilo-facial (2), cirurgia cardíaca (3) e cardiologia pediátrica (2) foram preenchidas a totalidade das vagas abertas.

Os dados referentes ao concurso desenvolvido na 1.ª época deste ano indicam que foram ocupadas 77% das vagas identificadas para todas as especialidades (hospitalares, saúde pública e medicina geral e familiar).

Em período homólogo do ano passado, das 1.674 vagas foram preenchidas 66% (1.100), enquanto no ano anterior tinham sido identificados 930 postos de trabalho e foram escolhidos 65% (607) e, em 2016, tinham sido identificadas 1.531 postos de trabalho e foram preenchidos 62% (945).

O concurso desenvolvido na 1.ª época deste ano autorizava 1.264 postos de trabalho, dos quais 398 para médicos de família.

Para os hospitais estavam previstas 853 vagas, destacando-se as especialidades medicina interna (159 vagas), anestesiologia (59), pediatria (51), psiquiatria (56), cardiologia (35), cirurgia geral (63) ou ortopedia (37).

O concurso contemplava ainda 135 postos de trabalho com perfil específico, um mecanismo que responde às necessidades de diversas instituições.

“A ocupação destas vagas implica a posse de condições técnico-profissionais específicas, adquiridas no contexto do internato médico, e que respondem a necessidades expressas das unidades hospitalares”, explicou em comunicado o Ministério da Saúde, aquando da publicação do concurso em Diário da República, em maio passado.

De todos os postos de trabalho abrangidos por este concurso, a Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo era a que tinha o maior número de vagas atribuídas (209), seguida pela ARS Norte (61), ARS Centro (54), ARS Alentejo (42) e ARS Algarve (32).

SO/Lusa

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