28 Fev, 2022

Futuro Centro Materno Infantil de Gaia e Espinho terá 82 camas e 16 incubadoras

O novo Centro Materno Infantil de Gaia e Espinho terá serviço de urgência de Obstétrica e Ginecológica. Data de abertura não foi divulgada.

O futuro Centro Materno Infantil de Gaia e Espinho, orçado em 14,6 milhões de euros, terá nove salas de parto individuais e capacidade para 82 camas e 16 incubadoras, informou à Lusa fonte do hospital.

Em causa está a passagem de valências que atualmente estão na Unidade II, conhecida como antigo Hospital Distrital Vila Nova de Gaia, para a Unidade I, conhecida como Hospital Eduardo Santos Silva.

O novo Centro Materno Infantil de Gaia e Espinho terá serviço de urgência de Obstétrica e Ginecológica, bloco de partos equipado com nove salas de parto individuais, bloco operatório, uma unidade de Neonatologia e Cuidados Intensivos Neonatais com 14 boxes e dois quartos de isolamento, bem como zona de internamento de Ginecologia e Obstetrícia.

Já a zona de internamento de Pediatria e Cirurgia Pediátrica terá 14 quartos, enquanto o berçário contará com 34.

A capacidade total do equipamento é de 82 camas e 16 incubadoras.

Em resposta à agência Lusa, sem adiantar data para abertura do novo equipamento, o Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho (CHVNG/E) especificou que a empreitada, que faz parte da fase C de requalificação desta unidade hospitalar, teve um custo total de 14,6 milhões de euros.

Desse valor, 11,6 milhões de euros foram gastos na construção da infraestrutura, 2,4 na aquisição de equipamentos e eletromedicina, e 528 mil euros em tecnologias da informação.

A Unidade II do CHVNG/E está localizada no centro de Vila Nova de Gaia, enquanto o Hospital Eduardo Santos Silva fica na zona deste concelho do distrito do Porto conhecida como Monte da Virgem, o que corresponde a uma distância de cerca de três quilómetros.

Na Unidade II permanecerá a atividade de ambulatório, consultas programadas de Ginecologia, Obstetrícia e Pediatria, a unidade de procriação medicamente assistida, a Unidade Diagnóstico Pré-Natal e a consulta de Ortopedia.

Questionado sobre se esta divisão de serviços poderá obrigar a recorrer a transporte, fonte do CHVNG/E explicou que “o internamento dos doentes cirúrgicos de ortopedia também passa para a Unidade I, na mesma lógica de centralização de recursos e segurança dos doentes”.

Também o internamento, agora designado “cirurgia mulheres”, irá para o novo equipamento no Monte da Virgem, mas as consultas de Obstetrícia e Ginecologia permanecerão no polo localizado perto do tribunal de Gaia.

“Os serviços de internamento ou urgência ligados à saúde da mulher ficarão exclusivamente no novo edifício hospitalar do CHVNG/E, pelo que não haverá necessidade de transporte em ambulância. Foi exatamente para isto que foi construído: garantia da segurança da utente internada”, garantiu o hospital.

Na Unidade I, os quartos serão individuais e “com amenidades que permitem a permanência de um acompanhante desde a admissão até à alta”, concluiu.

A fase C de requalificação do CHNVG/E teve financiamento a 75% do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER – Norte 2020).

LUSA

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