Cerca de 31% dos doentes com urticária crónica sentem um grande impacto na sua vida

A Urticária Crónica pode ser espontânea ou indutível, sendo a primeira a responsável por 2/3 de todos os casos de urticária crónica.

Hoje, dia 1 de outubro, assinala-se o Dia Mundial da Urticária. Para celebrar este dia, a Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC), com o apoio da Novartis, lança uma nova campanha.

Sob o mote ‘Leia as mensagens que a sua Pele envia’, esta iniciativa pretende chamar a atenção dos portugueses para a necessidade de estarem alerta para os sinais que o corpo e a pele enviam. Por sinais entenda-se sintomas  de Urticária Crónica Espontânea (UCE) – doença que corresponde a 2/3 de todos os casos de urticária -, como a presença de manchas avermelhadas e com relevo, prurido intenso e edema.

Pelo terceiro ano consecutivo é realizada uma campanha de divulgação da UCE com a hashtag #eusouatuarede, com o objetivo de demonstrar que os pacientes que vivem com esta doença crónica precisam de contar com uma rede de apoio e compreensão que reconheça as suas dificuldades e necessidades. É, desta forma, que se pretende gerar um movimento nacional para chamar a atenção do elevado impacto que esta doença tem na qualidade de vida (30,9% dos doentes com urticária crónica).

Estima-se que a UCE afete entre 0,5 a 1% da população mundial, mas entre 20 a 25% das pessoas já tiveram, pelo menos, um episódio de urticária durante a vida. A urticária crónica pode subdividir-se em dois tipos: a urticária crónica espontânea, despoletada, como o próprio nome indica, de forma espontânea (ou seja, sem qualquer evidêndia de interferência de fatores externos), e a urticária crónica indutível, cujos sintomas induzidos por fatores específicos como temperatura, pressão, etc.

Por outro lado, a UCE, apesar de não ser causada por fatores específicos, prevalece em média entre um a cinco anos. Contudo, em 20% dos casos a doença pode-se prolongar até um período de 10 anos, estando descritos casos raros de períodos superiores a 50 anos.

Os mais afetados são maioritariamente do sexo feminino (58%), sendo entre os 20 e os 40 anos de idade o pico de incidência da doença.

EQ/SO

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