10 Jan, 2023

Cancro da mama. Adesão ao rastreio está a diminuir a Norte e mantém-se baixa a Sul

40% das mulheres convocadas na região Norte não compareceram ao exame da Liga Portuguesa Contra o Cancro em 2022. Cenário é substancialmente pior na região Sul.

A adesão ao rastreio do cancro da mama na região Norte baixou em 2022, avança o Jornal de Notícias. Isto num ano em que seria importante ter havido uma recuperação dos rastreios e dos diagnósticos, depois de um período (2020 e 2021) em que a pandemia afetou a vigilância das doenças oncológicas. Assim, nesta região, cerca de 40% das mulheres convocadas não compareceram ao exame gratuito da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC).

Na Região Sul, onde o rastreio apenas arrancou em fevereiro de 2021, só 26% das mulheres chamadas realizaram a mamografia em 2022. Das quase 280 mil mulheres rastreadas nas duas regiões, 2219 (1697 no Norte e 522 no Sul) foram encaminhadas para diagnóstico ou tratamento no hospital, ou seja, com suspeita de cancro da mama em desenvolvimento. Este é, segundo a LPCC, um número que está a aumentar, confirmando a perceção dos oncologistas de que estão a surgir cada vez mais casos de doentes com cancro da mama em estado avançado, não diagnosticados durante a pandemia.

De acordo com a Liga Portuguesa Contra o Cancro, em Portugal, anualmente são detetados cerca de 7.000 novos casos de cancro da mama, e 1.800 mulheres morrem com esta doença.

LUSA

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