28 Fev, 2019

Associação associa possível fuga de médicos para Galiza a falta de aposta nas USF

A Associação Nacional de USF (USF-AN) associa uma possível fuga de médicos de família para a Galiza à  morosidade dos concursos e ausência da aposta nas USF de modelo B

A posição da USF-AN surge após notícias dando conta de que o Serviço Galego de Saúde (Sergas) colocou em marcha uma operação de recrutamento de médicos de família em Portugal, oferecendo uma retribuição bruta anual de 61.500 euros.

Na Bolsa de Emprego disponibilizada na página na Internet da Ordem dos Médicos, á anúncios de vagas na Irlanda, Inglaterra e França. Países que recorrentemente procuram médicos especialistas em Portugal, aponta a USF-AN em comunicado.

Na mesma nota a Associação manifesta-se “preocupada” com a atual situação, que, alerta, “poderá contribuir para aumentar a fuga de médicos especialistas em medicina geral e familiar, consequentemente resultando na impossibilidade de atribuir um médico de família a todos os cidadãos, já para não falar da permanente fuga de enfermeiros e da enorme carência de secretários clínicos, por ausência de concursos no SNS.

Segundo a USF-AN,  o número da previsão de conclusão do internato da especialidade de medicina geral e familiar é sempre superior ao número previsto de aposentações no mesmo ano. Ainda segundo a associação, apenas em 2021 se verifica que esta renovação poderá ser equilibrada.

Na nota enviada às redações, a USF-AN informa que “Desde longa data que a USF-AN tem alertado os Ministérios da Saúde e das Finanças sobre a importância de abertura de novas USF e evolução das já existentes para modelo B. Como confirmamos pelo Despacho nº1174-B/2019, que define o número de USF a criar e as que evoluem de modelo organizativo durante o ano de 2019, continuamos com quotas limitadas e inexplicáveis!”.

Comunicado/SO

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