Aplicação da IA no diagnóstico imagiológico de lesões cutâneas
Professora auxiliar, DEEC - Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa Investigadora no Instituto de Sistemas e Robótica

Aplicação da IA no diagnóstico imagiológico de lesões cutâneas

O termo “Inteligência Artificial” (IA) saltou da ficção científica para o nosso dia a dia, seja através de aplicações que nos permitem gerar conteúdo, o reconhecimento biométrico que ativa o telemóvel, ou o ChatGPT que se tornou um fiel assistente.

Na área da Oncologia, há já vários anos que se faz investigação no âmbito da utilização de IA para diagnóstico. Todavia, os últimos anos levaram a uma revolução, não só no volume de trabalhos que têm vindo a ser desenvolvidos, mas também nas direções tomadas. Esta revolução, alicerçada num maior acesso a dados (indispensáveis ao treino de qualquer IA) e no estabelecimento de parcerias multidisciplinares entre engenheiros, investigadores em biologia molecular e médicos, tem permitido que a IA impacte o diagnóstico precoce, a personalização da medicina e a investigação clínica.

O cancro da pele é uma área em que a investigação muito ativa, com a criação de um consórcio internacional (ISIC, gestor de uma base de dados de pública e organizador de competições e workshops em conferências de referência na área de IA) e uma task force de IA na Sociedade Europeia de Dermatologia e Venereologia.

Na sessão dedicada à aplicação da IA no diagnóstico imagiológico de lesões cutâneas vai ser demonstrado como os avanços recentes na área de IA levam a um melhor diagnóstico de cancro da pele, em colaboração com o dermatologista, ao diagnóstico personalizado de pacientes, assim como à integração de informação multimodal para caracterizar o paciente e o tumor, avançando a investigação na área terapêutica e de compreensão do cancro.

 

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