28 Ago, 2020

Reuniões no Infarmed regressam com parte expositiva em transmissão aberta

Reuniões retomam no dia 7 de setembro. Um dos pontos da agenda é o conjunto de medidas a tomar a partir de 15 de setembro.

As reuniões que juntam especialistas, políticos e parceiros sociais no Infarmed para analisar a evolução da pandemia vão ser retomadas a 7 de setembro, passando a parte da exposição dos dados a ser em transmissão aberta, anunciou hoje o Governo.

“As reuniões a que chamamos normalmente as ‘reuniões do Infarmed’, que reúnem peritos, responsáveis políticos, responsáveis de outros órgãos e atores sociais vão retomar no dia 07 de setembro e um dos temas fundamentais dessa reunião é precisamente o conjunto de medidas que precisamos de definir a partir de dia 15 para enfrentar este novo momento”, anunciou a ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, no briefing após o Conselho de Ministros de hoje.

Questionada sobre o formato em que decorrerão e o porquê de serem retomadas, a ministra de Estado e da Presidência começou por referir que “as reuniões terão uma parte, a parte expositiva, que será de transmissão aberta e essa é a principal diferença que as reuniões terão face ao passado”.

“O primeiro-ministro, desde o momento em que elas foram descontinuadas, disse que uma alteração das circunstâncias, dados novos sobre os inquéritos que estavam em curso ou informação nova para ser discutida faria com que regressássemos às reuniões”, referiu a governante.

Na conferência de imprensa que se seguiu ao Conselho de Ministros de há 15 dias, Mariana Vieira da Silva já tinha manifestado “abertura para retomar as reuniões” no Infarmed sobre o ponto de situação da epidemia de covid-19, mas rejeitou então falhas na informação ao parlamento e aos partidos, que recebem “as grandes linhas” da informação disponível.

“Aquilo que nós temos visto um pouco por toda a Europa é um aumento dos números nos últimos dias e o Governo naturalmente não pode ficar indiferente a esse aumento e não pode deixar de se preparar para as implicações que em cada país existem sempre que quando há um ressurgimento dos casos”, referiu hoje.

SO/LUSA

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