4 Out, 2019

Projeto “VR4Neuropain”, da NOVA, conquista grande prémio HINTT 2019

VR4Neuropain”, o projeto premiado consiste num sistema inovador de tecnologia interativa, que combina a realidade virtual com uma luva com biossensores, com o objetivo de diminuir a dor neuropática num processo de reabilitação neurológica em meio hospitalar e/ou domicílio

A Glintt acaba de anunciar os quatro projetos vencedores  dos Prémios Saúde HINTT – Maturidade Digital, sob o tema – What does the Future Hold?.

A iniciativa, que tem como objetivo promover a maturidade digital das instituições de saúde a concurso, assim como startups, destacando o seu contributo na adoção de estratégias eficientes para a garantia de sustentabilidade financeira e foco na visão 360º do doente elegeu, na categoria de Clinical Outcomes, a solução desenvolvida pela NOVA.ID.FCT, em parceria com o Centro de Medicina Física de Reabilitação do Alcoitão.

Designado “VR4Neuropain”, o projeto premiado consiste num sistema inovador de tecnologia interativa, que combina a realidade virtual com uma luva com biossensores, com o objetivo de diminuir a dor neuropática num processo de reabilitação neurológica em meio hospitalar e/ou domicílio. Um objetivo que vai ao encontro do objetivo do prémio de apoio ao desenvolvimento de soluções tecnológicas, focadas na resolução de problemas relevantes, que permitam não só melhorar a segurança do doente através da transformação digital, como também criar estratégias que o coloquem no centro do sistema.

Por sua vez, o Projeto “Circuito Fechado do Medicamento”, do Hospital Lusíadas Lisboa, venceu na categoria de Patiet Safety, um sistema que permite ao enfermeiro, no momento da administração, confirmar a prescrição validada pela farmácia, a medicação a administrar e a identificação do cliente, mediante o cruzamento da informação constante na pulseira de identificação do cliente. Para tal, é necessário recorrer à implementação de processo com recurso a computadores moveis e identificação de fármacos com código GS1 data matrix, que contém a informação do código, lote e prazo de validade do medicamento. Assim, a prescrição fica acessível no computador móvel, bem como o código GS1 do fármaco, aumentando então a segurança do circuito do medicamento no hospital, ao detetar quase erros, aumentando a segurança, a satisfação dos clientes e a eficiência.

Das startups a concurso – na categoria Startup Innovation – o Projeto “Peekmed” foi o vencedor. Uma solução stand-alone que possui um conjunto abrangente de ferramentas de planeamento pré-operatório e que permite aos cirurgiões visualizar em diferentes perspetivas os ossos dos pacientes (em 3D), fazer medições e planear as cirurgias.

Já na categoria Value Proposition venceu o Centro Hospitalar de São João, com o projeto Digital Patient, um sistema de Processamento de Linguagem Médica Não Estruturada (textos clínicos) que possibilita, ao clínico, obter automaticamente um conjunto de informações clínicas pertinentes sobre o histórico de cada paciente a partir de palavras-chave associadas a “sintomas”, “história familiar”, “efeitos adversos”, “medicação”, “resultados de exames”, entre outros – dados que se encontram em texto livre e espalhados por centenas de notas clínicas”.

Fazendo um balanço da 3ª edição do HINTT, Filipa Fixe, Administradora da Glintt, menciona que “esta edição foi bastante positiva. E veio, uma vez mais, comprovar o que temos vindo a defender, constantemente: a junção da tecnologia ao setor da saúde é o mote para haver mais equidade a custos controlados e melhores resultados em saúde”, refere. Prossegue ainda explicando que “Portugal reúne todas as condições para que a evolução ocorra dentro das unidades de saúde, mas, para tal, é necessário que se incentive e se aposte em ideias disruptivas e em novos projetos. Todas estas candidaturas afirmam o potencial que existe no nosso país”, conclui.

MMM/Comunicado de iprensa

 

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