8 Abr, 2020

Portugal tinha em 2018 menos camas para internamento do que em 2008

Número de camas aumentou em 2018 face ao ano anterior mas ficou abaixo do de 2008, tendo-se registado uma redução progressiva no setor público.

As contas são do Instituto Nacional de Estatística (INE), que divulgou um conjunto de indicadores, por ocasião do Dia Mundial da Saúde.

De acordo com o INE, em 2018 existiam 230 hospitais em Portugal, mais cinco do que no ano anterior, 111 dos quais pertencentes aos serviços de saúde oficiais: 107 públicos e 4 em Parceria Público Privada (PPP).

Nesta data, estavam disponíveis 35.400 camas para internamento imediato de doentes (68,1% em hospitais públicos e 31,9% em privados).

Porém, apesar do aumento do número de camas de internamento, face a 2017, “o seu nível está ainda ligeiramente abaixo do registado em 2008 (35.800), tendo-se observado ao longo da década uma redução progressiva do peso relativo do setor público na oferta deste serviço”, lê-se no Destaque do INE.

Os hospitais públicos ou parceria público privada continuaram, em 2018, a apresentar-se como os principais produtores de serviços médicos e a assegurar mais de 80% dos atendimentos em urgências, 75% dos internamentos, perto de 70% das cirurgias e cerca de 64% das consultas médicas.

No entanto, o INE observa que foi no conjunto dos hospitais privados que esta produção mais aumentou, em relação ao ano anterior – 12,5% nas cirurgias, 10,4% nos atendimentos de urgência, 6,9% nas consultas e 4,3% nos internamentos.

Os indicadores fundamentais de saúde apurados pelo INE apresentam uma melhoria nos anos recentes, embora alguns mantenham níveis inferiores à média da União Europeia (28 países).

SO/LUSA

 

 

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